agosto 30, 2006

Crise no governo sionista

Derrota contra o Hizbollah diminui popularidade de Ehud Barak
O Estado sionista vem enfrentando uma grave crise política, após a vergonhosa derrota de seu super-equipado exército frente aos guerrilheiros do Hizbollah e a série de escândalos envolvendo os principais nomes do governo:
• o presidente Moshe Katsav é investigado por alegações de assédio sexual e corrupção. No último dia 23, foi interrogado por cinco horas pela polícia, que ainda confiscou seu computador pessoal e documentos particulares.
• o ministro da Justiça Haim Ramon renunciou no dia 21 de agosto, após ser acusado de abusar sexualmente de uma soldado de 18 anos de idade.
• o primeiro-ministro Ehud Olmert está sendo investigado pela compra de um apartamento de alto luxo em Jerusalém;
• o chefe do Estado-Maior, General Dan Halutz, está sofrendo forte crítica por ter vendido suas ações imediatamente antes de iniciar a guerra contra o Hizbollah.
• e, para completar, o governo como um todo vem sendo criticado pelo público e pelos partidos à esquerda e à direita por não ter conduzido a guerra corretamente.

No último sábado, o jornal Yedioth Ahronoth publicou uma pesquisa que aponta que 63% dos israelenses desejam a renúncia de Egud Olmert (outros 74% desejam a renúncia do ministro da defesa, Amir Peretz).
Nesta terça-feira (29), o primeiro-ministro anunciou um inquérito sobre a guerra, porém vetou uma investigação independente - o inquérito está portanto fadado fracasso, pois os investigadores serão os próprios investigados!

agosto 24, 2006

Crimes de guerra (2)

Anistia Internacional acusa Estado Sionista por crimes de guerra
O relatório da Anistia Internacional publicado ontem (23/ago) afirma que a destruição de edifícios e estruturas civis vão além dos "efeitos colaterais", caracterizando-se como ataques indiscriminados e desproporcionais conforme as leis de guerra da Convenção de Genebra. O bombardeio de centrais elétricas, estações de tratamento de água, aeroportos, portos e rodoviárias, foi "deliberado, e parte integral de uma estratégia militar. [...] Muitas das violações identificadas são crimes de guerra." O relatório descreve a destruição de até 90% de algumas vilas e cidades no sul do Líbano. Em muitos casos, identificou-se o uso de bombas de fragmentação.

VEJA AQUI AS IMAGENS DE SATÉLITE ANTES E DEPOIS DOS ATAQUES SIONISTAS
NÚMEROS DA GUERRA
34 dias de guerra

NO LÍBANO
2.500 morteiros disparados pelos navios sionistas
7.000 ataques aéreos sionistas
1.183 civis mortos, dos quais cerca de um terço eram crianças
4.054 pessoas feridas
970.000 deslocados de guerra
2 hospitais destruídos, e outros seriamente danificados
25 postos de gasolina destruídos
94 estradas destruídas
120 pontes destruídas
900 estabelecimentos comerciais destruídos
30.000 casas destruídas
31 outros "pontos vitais" destruídos (aeroportos, portos, estações de tratamento de água e esgoto, estações elétricas)
NO ESTADO SIONISTA
4.000 foguetes disparados pelo Hizbollah
40 civis mortos
300.000 pessoas deslocadas para abrigos subterrâneos
EM COMBATES NA FRONTEIRA
117 soldados sionistas mortos
100 a 500 milicianos do Hizbollah mortos (a organização afirma que se tratam de 100; o governo sionista afirma que foram 500 os milicianos mortos)

LEIA MAIS
Anistia Internacional

Attacks on civilians need immediate investigation
Deliberate destruction or "collateral damage"? Israeli attacks on civilian infrastructure
Destruction of civilian infrastructure
Galeria de Imagens

agosto 22, 2006

Bombas de fragmentação ameaçam libaneses

Desde o cessar-fogo em 14 de agosto, bombas de fragmentação já deixaram treze mortos e dezenas de feridos
(atualizado em 31 de agosto de 2006)
Entre as pilhas de concreto destruído, um pequeno metálico chama a atenção das crianças: ao tocá-la, o que parecia um inofensivo brinquedo revela-se uma arma fatal.
São as bombas de fragmentação - também conhecidas como granadas - despejadas pelo Estado sionista sobre o Líbano. Estas bombas são despejadas por foguetes que as espalham por uma área do tamanho de um campo de futebol. Entretanto, apenas 75% delas explodem ao atingirem o alvo: as demais permanecem latentes, esperando uma vítima para despertá-la.
Contrariamente ao que determina a lei internacional, Israel despejou milhares de bombas de fragmentação sobre áreas povoadas - como o vilarejo de Tibnin, onde foram encontradas 210 delas ao redor do hospital da cidade.

O bombardeio maciço com bombas de fragmentação sobre o sul do Líbano deu-se nos dois últimos dias da guerra - depois, portanto, do cessar-fogo ter sido decidido na ONU, embora ainda não implementado de fato. Tratou-se portanto de um consciente crime de guerra visando manter a população do sul do Líbano em estado de terror pelos muitos anos que virão à frente.
Estima-se que os bombardeios sionistas dos últimos dias de guerra tenham deixado pelo menos 100.000 granadas não explodidas no Líbano (na foto, um foguete que não explodiu) - que se somam às milhares de minas colocadas pelo Estado sionista nos 18 anos de ocupação do Líbano, e que são um dos motores da resistência libanesa. Sua
procedência é conhecida: o grande produtor de armas mundial e financiador do Estado sionista - apenas no ano passado, a ajuda militar dos Estados Unidos aos sionistas foi de US 2,2 bilhões, gastos em armamentos produzidos por eles próprios.
O representante da ONU no sul do Líbano, Chris Clarke, que já trabalhou na limpeza de minas e bombas em Kosovo, Kuwait, Sudão e Bosnia, afirmou que "esta é a pior contaminação de bombas de fragmentação que jamais vi". As bombas estão espalhadas por todo o sul do Líbano, nos jardins das casas, nas ruas e avenidas, em volta de hospitais e postos de gasolina, esperando o momento para fazer mais uma vítima da insanidade sionista.

HISTÓRIA
As bombas de fragmentação foram usadas pela primeira vez pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial, mas tornaram-se uma arma regular dos exércitos dos EUA, França e Inglaterra desde então.

O mais conhecido vetor para as bombas de framentação é o foguete M26, que espalha 644 bombas M77 (sub-munições) sobre uma área de 2000 metros quadrados. As bombas M77, por sua vez, ao explodir espalham cerca de 300 pequenos pedaços de metal - "pessoas são decapitadas, pernas, braços, mão e pés são arrancados do corpo, e qualquer pessoa que ficar viva na vizinhança se transforma numa grande massa de sangue".
Sob condições de teste, 23% das bombas não explodem no momento do impacto.
Os Estados Unidos dispõem de 370.000 foguetes M26 em estoque.

VER MAIS
Se você quer conhecer os malefícios das bombas de fragmentação, consulte Documents on Cluster Bombs, no site do Human Rights Watch.
Se, pelo contrário, você deseja conhecer os "benefícios" do Foguete M26, consulte o material promocional na
Lockheed Martin.
Leia também a reportagem do The Independent: Pressure for ban on cluster bombs as Israel is accused of targeting civilians

agosto 19, 2006

Mentiras de Estado (4): filmes sobre o 11 de Setembro

A Grande Farsa, com riqueza de detalhes: baixe e divulgue os filmes!
Começam a surgir vários filmes tendo como tema a Grande Farsa do 11 de Setembro. Muitos deles são estadunidenses - é um alívio perceber que alguns escapam à alienação.
Setembro12 selecionou alguns dos mais importantes, de uma extensa lista disponível no site
Question 911. É possível baixá-los e arquivar vários deles em um CD. Faça muitas cópias e distribua amplamente - como sugerem os próprios autores dos filmes. E, se tiver possibilidade, adquira os DVDs originais - que, além de remunerar o trabalho dos autores, têm uma qualidade de vídeo muito superior à do vídeo comprimido da internet.

LOOSE CHANGE 2nd EDITION
Excelente documentário produzido e dirigido por Dylan Avery. Baseado em extensa evidência comprovando: 1) o Pentágono foi atingido por um míssil, e não por um avião comercial; 2) o colapso das Torres Gêmeas e da Torre 7 foi causado por explosivos ali colocados com antecedência; 3) existe envolvimento de homens do governo estadunidense no atentado. 120 min.
Sítio oficial:
www.loosechange911.com
Baixar o filme: Parte 1 Parte 2 Parte 3

IN PLANE SITE
Dirigido por William Lewis e escrito por David Vonkleist, detém-se especificamente sobre os dois aviões que atingiram as torres do World Trade Center. Comprova-se que não se tratam de aviões comerciais, mas de aviões militares, dotados de mísseis disparados imediatamente antes do contato com as torres. 72 min.
Sítio oficial:
www.911inplanesite.com
Baixar o filme: Parte 1 Parte 2

MARTIAL LAW
Filme do jornalista Alex Jones, aborda outro importante aspecto relacionados à grande farsa do 11 de setembro: o terrorismo usado pelo governo estadunidense para apavorar a população e a implantar o Estado policial. Perde muito tempo malhando o Michael Moore (por pintar Bush como palhaço, e não como cúmplice) e os comunistas, mas de um modo geral traz outras revelações importantes, como: 1) os interesses por trás da demolição do Prédio 7 (ocupado por agências do governo); 2) os interesses por trás da demolição das Torres Gêmeas (adquiridas por Larry Sylverstein dois meses antes dos ataques); 3) a evacuação da familia Bin Laden dos Estados Unidos quando todos os vôos ainda estavam proibidos.
Sítio oficial:
http://martiallaw911.info
Baixar o filme: Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5

Para baixar mais filmes, visite o site QUESTION911

agosto 16, 2006

O humor como arma (2)

O trabalho de alguns cartunistas brasileiros faz bastante sucesso entre a crescente comunidade anti-imperialista e anti-sionista que se espalha pelo mundo - e especialmente pelo Oriente Médio. O Brasil, aliás, foi o terceiro país com maior número de inscrições no concurso promovido pelo governo do Irã (ver postagem anterior). Setembro12 apresenta a seguir uma seleção de trabalhos do cartunista Latuff, um dos selecionados para a mostra do Irã (veja as galerias We are all Palestinian e Tales of Iraq War). Clique nas imagens para ampliar.






O humor como arma (1)

O governo do Irã inaugurou nesta semana o concurso de caricaturas sobre o holocausto - uma resposta à publicação em jornais ocidentais de caricaturas envolvendo o profeta Maomé. Como se vêem pelas amostras disponíveis no site Iran Cartoon, o tema do holocausto não foi realmente colocado em questão pelos cartunistas, porém serviu como pretexto para as charges que retratam a ocupação sionista da palestina, e os crimes de guerra e contra a humanidade cometidos pelo Estado sionista com a cumplicidade dos Estados Unidos. Não deixe de visitar o site Iran Cartoon, especialmente a sessão Daily Cartoon, de onde foram extraídos alguns dos desenhos exibidos adiante (clique nas imagens para ampliar).





agosto 15, 2006

Sensação de vitória no Líbano destruído

Mesmo encontrando cidades e aldeias destruídas, libaneses festejam vitória do Hizbollah

Iniciou-se o retorno dos cerca de 900.000 libaneses forçados a abandonar suas casas no sul do Líbano devido aos ataques do Estado sionista. E embora a população civil libanesa tenha sido a mais prejudicada com o conflito, a sensação no país é a de vitória, com as bandeiras amarelas do movimento de resistência sendo abanadas por aqueles que voltavam a seus lares destruídos. Os prédios, dizem eles, podem ser reconstruídos. O que vale é a primeira vitória árabe contra o Estado sionista.
Pode parecer paradoxal tal situação, mas alguns fatos devem ser considerados: o Hizbollah, mesmo tendo grande parte de suas instalações físicas e arsenal destruídos, continuou até o último dia dos conflitos demontrando capacidade de reagir à agressão sionista - tanto disparando centenas de foguetes contra as cidades ao norte do Estado sionista, como resistindo bravamente às incursões terrestres de um dos exércitos mais bem equipados do mundo. Ao final do conflito, a guerrilha libanesa havia matado 118 militares sionistas, além de ter destruído um helicóptero e diversos tanques Merkava, antes dados como indestrutíveis.
De sua parte, o Estado sionista iniciou esta guerra visando resgatar os soldados seqüestrados pelo Hizbollah em 12 de junho, e "destruir" este movimento guerrilheiro - objetivos que não foram alcançados, pois a Resolução aprovada na ONU não obriga a imediata devolução dos soldados e desarmamento do Hizbollah, sugerindo apenas a necessidade de se alcançar tais objetivos. Um forte sinal da sensação de derrota sionista vem dos bastidores da política naquele país, onde o primeiro-ministro Ehud Olmert admite "deficiências" na condução do conflito e vem enfrentando forte oposição por ter demorado demais a iniciar a ofensiva terrestre.


SAIBA MAIS
do MIDDLE EAST ONLINE
Hezbollah claims 'divine' victory after ceasefire
Israeli leaders face political fire
Who Won the War in Lebanon?, análise de Patrick Seale
Is Israel Good for the Jews?, análise de Norman Birnbaum
After Lebanon, análise de Tom Porteous
do L'ORIENT LE JOUR
Devant les immeubles entièrement rasés de la banlieue sud, une population au moral d’acier
Les Sudistes retrouvent leur terre dans la joie et la souffrance

agosto 14, 2006

Paz da ONU tem poucas chances de sucesso

Resolução do Conselho de Segurança da ONU, exigindo o cessar-fogo no Líbano, é parcial e incompleta.

Foi finalmente aprovada a Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, exigindo das partes envolvidas o cessar-fogo imediato. Horas antes de seus termos entrarem em vigor, as forças sionistas lançaram um ataque aéreo sem precedentes sobre a capital do Líbano, Beirute. No pior ataque, a assassina força aérea sionista despejou, no espaço de dois minutos, vinte bombas sobre um bairro xiita ao sul da capital, destruindo completamente onze edifícios residenciais e provocando mais de 24 mortes. Além disso, mais de 30.000 soldados permanecem estacionados no sul do Líbano, enfrentando a forte resistência dos guerrilheiros do Hizbollah.
Embora alguns tenham uma expectativa otimista quanto às possibilidades efetivas de pacificação da região, o mais provável é a manutenção da insegurança tanto para o Líbano quanto para o Estado sionista. Isto se deve ao fato de que a resolução não toca nos pontos fundamentais do conflito: da parte do Líbano, a exigência de que o Estado sionista abandone as fazendas Cheba, ocupadas desde 1982, e que solte os prisioneiros ilegalmente detidos; da parte deste, a exigência do desarmamento do Hizbollah e a entrega dos soldados feitos reféns pela guerrilha libanesa. Ademais, qualquer pacificação duradoura do Oriente Médio passa necessariamente pela aceitação sionista da Resolução 242, de 1967, que obriga o Estado judeu a desocupar os territórios ocupados na Guerra dos Seis Dias. As Nações Unidas, entretanto, com sua prática política totalmente enviezada em favor do Estado sionista, não exigem deste a obediência às resoluções do Conselho de Segurança, o que se exige de outros Estados como o Iraque ou o Líbano.

FRACASSO
Outros indícios de que o cessar-fogo provavelmente terá vida curta é o fato de o Estado sionista não conseguiu alcançar seu objetivo com os ataques ao Líbano: destruir a capacidade militar do Hizbollah. Isto fica evidente quando se verifica que, no último dia de combates antes do início do cessar-fogo, a guerrilha islâmica disparou mais de 200 foguetes contra o norte de Israel (provocando uma morte), e o exército invasor sionista perdeu 24 soldados em confronto com a resistência libanesa. Mais uma vez comprova-se que os maciços bombardeios aéreos têm pouca eficiência contra movimentos de resistência que lutam em seu próprio solo, pela sobrevivência de sua própria nação (como se viu no Vietnã e se vê no Iraque e na Palestina). Desta forma, é provável a manutenção da ocupação sionista do sul do Líbano até a efetiva chegada de uma força de paz multinacional, o que por sua vez dará ao Hizbollah a justificativa para manter os ataques aos soldados invasores.
Embora o grande perdedor deste conflito tenha sido a população civil libanesa, pode-se argumentar que o Estado judaico também saiu bastante prejudicado do conflito, devido a uma série de fatores: 1) o poderoso aparato militar sionista não mais é visto como invencível pela opinião pública árabe e muçulmana (de um modo geral as ações terrestres no sul do Líbano foram mal-sucedidas e causaram número elevado de baixas); 2) a destruição sistemática do Líbano e o assassinato indiscriminado de civis é mais uma grave marca na reputação desfavorável do Estado sionista entre a comunidade internacional e especialmente árabe e islâmica (que dificilmente perdoará mais este ato desumano do Estado judeu); 3) é amplamente reconhecido que um verdadeiro processo de paz na região deve incluir os inimigos estadunidense-sionistas, Irã e Síria, assim como o próprio Hizbollah e o Hamas, e deve ser um processo completo, exigindo de Israel a retirada dos territórios ocupados em 1967 e o cumprimento da Resolução 242.


Iniciada no dia 12 de junho de 2006, esta batalha entre o Estado sionista e o Hizbollah provocou (atualizado em 18/ago):

NO LÍBANO:
Civis: 1.181 mortos
Hizbollah: não informado

EM ISRAEL:
Civis: 40 mortos
Militares: 117 mortos

agosto 10, 2006

"Plano terrorista" serve a Blair e Bush

Ainda são parcas as informações sobre o plano terrorista descoberto pela política britânica, mas uma coisa é certa: tal evento não podia ser mais adequado para o primeiro-ministro Tony Blair e seu companheiro George W. Bush.

Nos últimos meses, vinha crescendo a oposição interna e externa a ambos, devido à má condução das guerras no Afeganistão e no Iraque, e ao apoio incondicional que dão ao criminoso Estado sionista (para não mencionar os problemas sociais internos que o próprio envolvimento em guerras externas agudiza).
Desta forma, é bastante conveniente a descoberta do plano terrorista e a elevação do alerta de "severo" a "crítico" ("ataque terrorista iminente"), visando novamente colocar a população sob o signo do terror e levá-la docilmente a aceitar as incorretas políticas de Estado.
Questionamos, como grande parte da população britânica vem questionando (veja o
blog do Guardian): será que existia realmente uma ameaça concreta, ou se trata de apenas de um golpe publicitário do governo britânico visando desviar as atenções das agressões imperialistas e sionistas sobre o Oriente Médio? Não sera apenas mais um pretexto para justificar a "guerra ao terrorismo" empreendida por Bush, Blair e Olmert? A escolha do momento para a revelação do "plano terrorista" não podia ser melhor...

agosto 07, 2006

Rumo à escalada do conflito (2)

Enquanto a ONU elocubra, o conflito entre Hizbollah e o Estado sionista torna-se mais violento

Tentando sair do impasse diplomático que permite a continuação da guerra entre Israel e o Hizbollah, Estados Unidos e França chegaram a um acordo nas Nações Unidas, elaborando um esboço de resolução que já nasceu fadada ao fracasso (leia no The Guardian: UN truce plan under threat as conflict spirals). O texto pede a "cessação de todas as hostilidades", o que a comunidade internacional e especialmente a população civil libanesa vinham solicitando desde o início dos bombardeios israelenses. Entretanto, num jogo de palavras típico da diplomacia nações-unidiana, a resolução permitiria ao Estado sionista continuar suas "operações defensivas" no Líbano após o cessar-fogo – o que permitiria situações como a manutenção da ocupação ou a realização de bombardeios "preventivos" (o mesmo argumento que justificou a guerra estadunidense contra o Iraque). Além disso, a resolução não exige do Estado sionista o cumprimento das exigências libanesas sobre aquilo que constitui-se na verdadeira raiz do problema: a continuada ocupação israelense das fazendas de Cheba, no sul do Líbano, e a manutenção de prisioneiros libaneses nas cadeias israelenses.
Rejeitada imediatamente pelos libaneses (e aceita pelo governo sionista), a resolução, mesmo que aprovada no Conselho de Segurança, não tem chances de ser bem-sucedida. O Estado sionista continuará sua sistemática destruição do Líbano, e uma vez que dificilmente conseguirá destruir o Hizbollah, a tendência é que este movimento de resistência ganhe a cada momento maior apoio entre a população libanesa – a influência do movimento já vem se espalhando entre a população árabe e/ou islâmica de outros países, pois no momento, este movimento é o único ator internacional a desafiar militarmente o Estado sionista, e vem tendo relativo sucesso neste enfrentamento (de fato, o exército sionista vem sofrendo repetidas derrotas na sua tentativa de destruir o armamento do Hizbollah e ocupar o sul do Líbano, como relata o correspondente Jonathan Steele, em
There are burnt-out tanks, but few Israeli troops).
Neste domingo, o Hizbollah disparou uma salva de foguetes que provocou a morte de 12 soldados israleneses; posteriormente, um ataque ao porto de Haifa provocou três mortes e mais de 120 feridos – evidenciando o fracasso da estratégia sionista contra o Hizbollah. Por seu lado, o Estado sionista continua os bombardeios sobre o Líbano, isolando este país do mundo exterior e impedindo inclusive a chegada e distribuição de suprimentos humanitários, pelo que vem sendo repetidamente denunciado por toda a comunidade internacional – exceto Baby Bush e seus asseclas.

agosto 05, 2006

Mentiras de Estado (3): faça o teste dos vôos inexistentes

Complementando a informação veiculada nas duas postagens anteriores sobre as Mentiras de Estado, SETEMBRO12 convida seus leitores a fazer o seguinte TESTE:

• Entre no site do Bureau of Transportation Statistics (a agência oficial de registro das estatísticas de transporte dos EUA), e vá a DETAILED DEPARTURE STATISTICS.
• Marque a opção ALL STATISTICS.
• Procure individualmente pelos quatro vôos que alegadamente foram seqüetrados naquele dia, selecionando o Aeroporto, a Companhia, e as datas 11 - set - 2001
• Anote cuidadosamente as seguintes informações referentes a cada um dos vôos: TAIL NUMBER (número individual de cada avião) e ACTUAL DEPARTURE TIME (hora de partida efetiva). Repare, em todas as tabelas, a exsistência dos registros UNKNOWN e 00:00 para aqueles aviões que, embora estivessem previstos (SCHEDULED TIME), não decolaram efetivamente naquele dia.

AEROPORTO: BOSTON LOGAN INTERNATIONAL (BOS)
COMPANHIA: AMERICAN AIRLINES
VÔO: AA 11 - de Boston (BOS) a Los Angeles (LAX) - teria atingido a Torre Norte

AEROPORTO: BOSTON LOGAN INTERNATIONAL (BOS)
COMPANHIA: UNITED AIRLINES
VÔO - UA 175 - de Boston (BOS) a Los Angeles (LAX) - teria atingido a Torre Sul

AEROPORTO: WASHINGTON DULLES INTERNATIONAL (IAD)
COMPANHIA: AMERICAN AIRLINES
VÔO: AA 77 - de Washington (IAD) a Los Angeles (LAX) - teria atingido o Pentágono

AEROPORTO: NEWARK LIBERTY INTERNATIONAL (EWR)
COMPANHIA: UNITED AIRLINES
VÔO: UA 93 - de Newark (EWR) a San Francisco (SFO) - teria caído na Pennsilvanya

Percebeu algo?

OS DOIS VÔOS DA AMERICAN AIRLINES NÃO DECOLARAM NO DIA 11 DE SETEMBRO DE 2001...
Portanto, dois dos alegados vôos seqüestrados jamais existiram!

Mentiras de Estado (2): o atentado ao World Trade Center

Como vimos na postagem Mentiras de Estado (1), o Pentágono nunca foi atingido por qualquer avião comercial: a análise das imagens e e dos depoimentos não deixa dúvida disto. Passemos agora a analisar o atentado às Torres Gêmeas. Como você já está sentado, prepare-se para descobrir que AS DUAS TORRES FORAM ATINGIDAS POR AVIÕES MILITARES EQUIPADOS COM MÍSSEIS, E NÃO POR AVIÕES COMERCIAIS.
Eu sei que é difícil de acreditar. SETEMBRO 12 sugere que você alugue na sua videolocadora algum dos documentários que tenha as imagens do impacto dos aviões sobre as torres, e analise a seqüência em câmera-lenta e quadro-a-quadro. Você verá que os aviões não parecem ser jatos comerciais de passageiros, e que instantes antes de os aviões tocarem as torres, um flash de luz surge sob os aparelhos.

TORRE NORTE
A única filmagem da primeira torre a ser atingida, feita pelos irmãos Daudet (disponível no DVD "9/11"), revela que o avião a atingir a torre não tinha turbinas; além disso, vê-se claramente o flash antes do impacto, e notam-se dois objetos (e suas sombras) atingindo outras áreas da fachada além daquela atingida pelo avião (ver abaixo).









TORRE SUL
Quanto ao avião que atingiu a Torre Sul, este foi filmado por diversos ângulos (disponíveis, por exemplo, no documentário America Remembers, da CNN), e alguns aspectos notam-se nas filmagens e fotografias:
• não ha janelas no avião, e o logotipo redondo não equivale ao desenho dos aviões da United Airlines;
• as turbinas são distintas daquelas que equipam Boeings comerciais, porém são semelhantes às dos Boeings militares (ver fotos)
• sob o lado direito avião, nota-se um volume cilíndrico que não existe nos Boeings comerciais, porém ocorre em Boeings adaptados para uso militar;
• um instante antes do impacto, nota-se também um flash sob o avião (partindo exatamente de onde está posicionado o volume cilíndrico.

SAIBA MAIS
A seguir você encontra links úteis para buscar mais informação a respeito dos aviões que atingiram o WTC. Recomenda-se que você procure os documentários na locadora, e faça o teste, observando claramente os aviões antes do momento do impacto.
Recomenda-se o download ou aquisição do documentário IN PLANE SITE - clique aqui (parte 1) (parte 2)
No site IN PLANE SITE, há bastante informação sobre o volume anexado ao avião e sobre as explosões antes do impacto.
Há mais informação em
Flight 175: too hot to handle, onde numa seqüência de artigos se evidencia que o avião que atingiu a Torre Sul não é um Boeing 727 (como afirma a versão oficial), mas um 737, dotado com algum tipo de equipamento não existente nos vôos comerciais.

agosto 04, 2006

Rumo à escalada do conflito

Nesta sexta-feira, o Estado sionista bombardeou pesadamente o sul e o norte de Beirute (foto à esquerda), provocando 34 mortes - e, o que é mais preocupante, estimulando a anunciada decisão do líder Hasam Nasralah, do Hizbollah, de atingir Tel-Aviv caso a capital do Líbano voltasse a ser atacada. Pode-se prever, portanto, que neste sábado a capital do Estado sionista passará a ser o novo alvo dos foguetes disparados pela guerrilha libanesa. Em outro ataque terrorista, a aviação israelense matou 33 trabalhadores rurais que carregavam frutas e legumes para um container refrigerado, próximo à fronteira síria.

Nas últimas três semanas, mais de 900 civis libaneses foram mortos pela carnificina promovida por Israel. Um terço dos mortos tinham menos de 12 anos. Os feridos já passam de 3.000, e os deslocados de guerra somam um milhão – o equivalente a um quarto da população libanesa. Os ataques aéreos israelenses vem atingindo áreas que até então haviam sido poupadas, e vêm destruindo sistematicamente a infra-estrutura do país. E inicia-se a invasão terrestre do sul do Líbano, com mais de 10.000 soldados sionistas envolvidos.
No entanto, o objetivo principal dos falcões israelenses parece estar longe do fim – ao contrário das otimistas declarações de seus líderes. Nestes dois últimos dias, o Hizbollah lançou quase 400 foguetes contra o norte de Israel, provocando onze mortes e contrariando o primeiro-ministro israelense, que afirma que a infra-estrutura e o arsenal da milícia libanesa já foram completamente destruídos. O número total de civis israelenses mortos nos ataques com foguetes do Hizbollah chega a 31.
A organização Human Rights Watch acusa o Estado sionista de cometer CRIMES DE GUERRA. "Em alguns casos, as forças israelenses parecem estar atingindo civis deliberadamente. Estes eventos não podem ser considerados como meros acidentes, e nem podem ser atribuídos a práticas incorretas do Hizbollah. Em alguns casos, estes ataques constituem crimes de guerra". São visados veículos transportando famílias em fuga, ambulâncias, hospitais, centrais elétricas, pontes e estradas – prática que pode, sem nenhuma sombra de dúvida, ser chamada de TERRORISMO DE ESTADO.


LEIA MAIS
Bridge bombings cut Lebanese lifeline (The Guardian)
'The US is the kiss of death' in the Arab world, por Jim Lobe (Inter Press Service)

ESPECIAIS "CRISE NO LÍBANO"
Al-Jazzera
The Guardian