O mundo depois de 11 de setembro
Os fatídicos eventos de 11 de setembro de 2001, em Nova York e Washington, são um divisor de águas na história da humanidade, tão significativos quanto a tomada da Bastilha em 1879 ou o assassinado do Arquiduque Francisco Ferdinando em 1914, senão mais. Tais eventos, comumente designados de "Ataques Terroristas Islâmicos às Torres Gêmeas e ao Pentágono", propiciaram ao governo dos Estados Unidos da América, então enlameado em denúncias de fraude eleitoral e em meio a grave crise econômica, encontrar um inimigo externo que conferisse unidade de ideiais à população e justificasse suas políticas externas e internas.
No dia 12 de setembro, o mundo era outro. Havia se iniciado a "Guerra ao Terror".
Hoje, o terror impera no mundo – especialmente no Oriente Médio –, incitando-me a iniciar este blog.
No Afeganistão, a invasão estadunidense, iniciada no final de 2001, ainda está em curso, com cerca de 40.000 soldados envolvidos: o país voltou a plantar papoulas para a produção de ópio, a milícia Talibã impera no sul, e a cada dia um número maior de "terroristas" morre nos ataques coordenados pelas forças dos EUA e aliados, no entanto, estes não conseguem vencer a guerra.
No Iraque, a presença de 140.000 soldados não foi capaz de pacificar o país – pelo contrário: a derrubada do governo de Saddam Hussein e de suas instituições político-administrativas, sem a sua substituição por nada equivalente, fez do país um imenso campo de lutas entre os diversos grupos sectários que buscam o poder, que se unem às lutas dos grupos de resistência contra o poder invasor. O país hoje é um imenso campo da morte, onde mais de 45.000 civis já foram mortos em pouco mais de três anos de guerra – do outro lado, morreram mais de 2.500 soldados estadunidenses, o que não é um número insiginificante para a maior potência militar do planeta. O terrorismo de Estado das forças invasoras contra a população, com os bombardeios indiscriminados contra alvos civis, destruição de infra-estrutura, prática de tortura e prisões indiscriminadas, vem criando não a esperada democracia, mas uma nova geração de anti-imperialistas, dos quais uma parte será facilmente arregimentada pelos grupos terroristas que têm nos Estados Unidos seu perfeito inimigo.
E na Palestina e no Líbano, seguindo os passos de seu tutor e mantenedor, o pequeno Israel mantém a destruição sistemática da nação palestina, e reiniciando há quinze dias a destruição do Estado do Líbano, sob os olhares turvos da chamada “comunidade internacional”.
O terror não é o Hizbollah seqüestrar dois soldados israelenses, visando negociar uma troca por prisioneiros libaneses e palestinos nas prisões israelenses (há cerca de 10.000 deles, todos extra-judicialmente apreendidos e mantidos por Israel). O terror é a reação do Estado Sionista, provocando a morte entre a população civil libanesa, destruindo a infra-estrutura do país que se recuperava de 15 anos de guerra, e gerando, como os EUA no Iraque, uma nova geração de anti-sionistas convictos, dispostos a dar a vida na luta contra o opressor sionista.
No dia 12 de setembro, o mundo era outro. Havia se iniciado a "Guerra ao Terror".
Hoje, o terror impera no mundo – especialmente no Oriente Médio –, incitando-me a iniciar este blog.
No Afeganistão, a invasão estadunidense, iniciada no final de 2001, ainda está em curso, com cerca de 40.000 soldados envolvidos: o país voltou a plantar papoulas para a produção de ópio, a milícia Talibã impera no sul, e a cada dia um número maior de "terroristas" morre nos ataques coordenados pelas forças dos EUA e aliados, no entanto, estes não conseguem vencer a guerra.
No Iraque, a presença de 140.000 soldados não foi capaz de pacificar o país – pelo contrário: a derrubada do governo de Saddam Hussein e de suas instituições político-administrativas, sem a sua substituição por nada equivalente, fez do país um imenso campo de lutas entre os diversos grupos sectários que buscam o poder, que se unem às lutas dos grupos de resistência contra o poder invasor. O país hoje é um imenso campo da morte, onde mais de 45.000 civis já foram mortos em pouco mais de três anos de guerra – do outro lado, morreram mais de 2.500 soldados estadunidenses, o que não é um número insiginificante para a maior potência militar do planeta. O terrorismo de Estado das forças invasoras contra a população, com os bombardeios indiscriminados contra alvos civis, destruição de infra-estrutura, prática de tortura e prisões indiscriminadas, vem criando não a esperada democracia, mas uma nova geração de anti-imperialistas, dos quais uma parte será facilmente arregimentada pelos grupos terroristas que têm nos Estados Unidos seu perfeito inimigo.
E na Palestina e no Líbano, seguindo os passos de seu tutor e mantenedor, o pequeno Israel mantém a destruição sistemática da nação palestina, e reiniciando há quinze dias a destruição do Estado do Líbano, sob os olhares turvos da chamada “comunidade internacional”.
O terror não é o Hizbollah seqüestrar dois soldados israelenses, visando negociar uma troca por prisioneiros libaneses e palestinos nas prisões israelenses (há cerca de 10.000 deles, todos extra-judicialmente apreendidos e mantidos por Israel). O terror é a reação do Estado Sionista, provocando a morte entre a população civil libanesa, destruindo a infra-estrutura do país que se recuperava de 15 anos de guerra, e gerando, como os EUA no Iraque, uma nova geração de anti-sionistas convictos, dispostos a dar a vida na luta contra o opressor sionista.
5 Comentários:
Andre,
Gostei muito do seu blog. Impressionante!
Abs,
Daniel Veras
..."Desde de que seja a minha, viva a democracia"... esta é a máxima de Bush.
Triste é termos tantos incautos !!!!!!!!!!!!!!!!!!!
HÁ UM CONSENSO MUNDIAL DE QUE TUDO O QUE FOI DITO NESTE COMENTÁRIO É LÚCIDO E VERDADEIRO. CERTAMENTE, CONSENSO ENTRE OS QUE DE ALGUMA FORMA DESPERTARAM DA GRANDE ILUSÃO QUE É A MARAVILHOSA CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL, COM TODAS AS SUAS MENTIRAS CHAMADAS POR SEUS IDEÓLOGOS DE LIBERTÁRIAS.
parabens! pelo magnifico trabalho.
sparabens! pelo magnifico trabalho.
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