julho 26, 2006

Crimes de guerra

Nesta terça-feira, aviões israelenses bombardearam um posto de observação da Organização das Nações Unidas no sul do Líbano, matando quatro observadores. Antes disso, já se haviam registrado ataques a ambulâncias da Cruz Vermelha, a hospitais, escolas, comboios de veículos civis, pontes e estradas, edifícios residenciais... Mais de 400 pessoas já perderam a vida na "reação desproporcional" de Israel ao soldado dos dois soldados em 12 de julho.
Ao contrário do que afirma o primeiro-ministro do Estado sionista, o ataque ao posto da ONU não foi um acidente: após a queda da primeira bomba, a cerca de 200 metros da base, os representantes da ONU informaram aos militares israelenses o ocorrido, recebendo a promessa de que os ataques iriam cessar. Nas horas seguintes, porém, outras nove bombas foram disparadas, sempre sendo seguidas por telefonemas da ONU aos militares – que só cessaram quando uma delas acertou em cheio o posto, matando os observadores da Organização, provenientes de Áustria, Canadá, China e Finlândia.
Esta não foi a primeira, e provavelmente não será a última vez que os sionistas atacam os observadores das Nações Unidas na região. Em 17 de setembro de 1948, quando o Estado sionista ainda se encontrava nos primeiros meses de existência, militantes do grupo paramilitar Stern assassinaram o representante da ONU, Conde Folke Bernadotte. Ninguém foi punido pelo atentado.
Leia no The Guardian:
Four UN observers killed in Israeli airstrike
Red Cross ambulances destroyed in Israeli air strike on rescue mission

1 Comentários:

Anonymous Anônimo said...

Seus artigos estao servindo como uma forma de denuncia sobre o que o estado sionista esta fazendo contra o Libano, certamente esta luta nao é somente do Libano, mas sim de todo mundo arabe e tambem de quem esta a favor de uma paz no oriente medio!!!!!
Amanda

Segunda-feira

segunda-feira, julho 31, 2006  

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