julho 27, 2006

EUA: mais tempo para Estado sionista continuar o massacre

"Ontem em Roma de fato obtivemos a autorização para continuar nossas operações até que o Hizbollah não esteja mais presente no sul do Líbano."
(Haim Ramon, Ministro da Justiça de Israel)


CONFERÊNCIA DE ROMA
Mais uma vez, os esforços internacionais por um cessar-fogo imediato no Líbano, foram frustrados pela ação dos Estados Unidos. Na conferência que reuniu, em Roma, representantes de 15 países, além da ONU e do Banco Mundial, mais uma vez a representante estadunidense, Condoleezza Rice, vetou a negociação de um cessar-fogo imediato entre Hizbollah e Israel, insistindo que qualquer cessação das hostilidades deve ser "permanente e durável". Enquanto isso, o Estado sionista permanece com carta branca para agir - já são quase 400 os civis mortos no Líbano.
Votaram A FAVOR do cessar-fogo imediato:
Alemanha, Arábia Saudita, Canadá, Chipre, Egito, Espanha, França, Grécia, Itália, Jordânia, Rússia, ONU.
Votaram CONTRA o cessar-fogo imediato:
Estados Unidos e Grã-Bretanha.


CONSELHO DE SEGURANÇA
Já no Conselho de Segurança da ONU, graças à oposição dos Estados Unidos, não se chegou a um consenso quanto à condenação de Israel pelo bombardeio do posto da ONU no sul do Líbano (ver Crimes de Guerra), que deixou 4 observadores mortos. Enquanto a China, apoiada pelos demais membros do conselho, pediu um pronunciamento condenando Israel pelo ataque, o representante estadunidense se opôs a utilizar o termo "condenação" para as ações militares israelenses.

DIPLOMACIA EXIGE DOIS LADOS SENTADOS À MESA
É importante considerar que passos importantes também devem ser dados por Israel para a cessação do conflito. Enquanto o Hizbollah deve interromper os ataques com foguetes contra o território israelense (já foram mais de 1000 ataques, causando 17 vítimas fatais), e devolver os soldados seqüetrados, Israel deve cessar os ataques contra o Líbano, finalmente desocupar a região de Cheba (ocupada desde 1982) e libertar os prisioneiros libaneses em cadeias israelenses. Diplomacia é negociação.

SELEÇÃO DE ARTIGOS
The Guardian:
The summit fails. War rages
Frustration as summit fails to end conflict
Middle East Online
Condoleezza's Doomed Diplomacy, por Patrick Seale
Israel: Rome talks gave okay for Lebanon offensive

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