agosto 30, 2006

Crise no governo sionista

Derrota contra o Hizbollah diminui popularidade de Ehud Barak
O Estado sionista vem enfrentando uma grave crise política, após a vergonhosa derrota de seu super-equipado exército frente aos guerrilheiros do Hizbollah e a série de escândalos envolvendo os principais nomes do governo:
• o presidente Moshe Katsav é investigado por alegações de assédio sexual e corrupção. No último dia 23, foi interrogado por cinco horas pela polícia, que ainda confiscou seu computador pessoal e documentos particulares.
• o ministro da Justiça Haim Ramon renunciou no dia 21 de agosto, após ser acusado de abusar sexualmente de uma soldado de 18 anos de idade.
• o primeiro-ministro Ehud Olmert está sendo investigado pela compra de um apartamento de alto luxo em Jerusalém;
• o chefe do Estado-Maior, General Dan Halutz, está sofrendo forte crítica por ter vendido suas ações imediatamente antes de iniciar a guerra contra o Hizbollah.
• e, para completar, o governo como um todo vem sendo criticado pelo público e pelos partidos à esquerda e à direita por não ter conduzido a guerra corretamente.

No último sábado, o jornal Yedioth Ahronoth publicou uma pesquisa que aponta que 63% dos israelenses desejam a renúncia de Egud Olmert (outros 74% desejam a renúncia do ministro da defesa, Amir Peretz).
Nesta terça-feira (29), o primeiro-ministro anunciou um inquérito sobre a guerra, porém vetou uma investigação independente - o inquérito está portanto fadado fracasso, pois os investigadores serão os próprios investigados!

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